El río de la memoria: los ríos de la ciudad de Recife y los intelectuales recifenses de la primera mitad del siglo XX
Palabras clave:
Recife, siglo XX, ríos, memoriaResumen
Este artículo intenta reconstruir los significados que los ríos asumen para los intelectuales nacidos en Recife (Pernambuco), los cuales mantienen fuertes vínculos con la sociedad agraria tradicional de los productores de azúcar, los “senhores de engenho”. Esos intelectuales, escribiendo en la primera mitad del siglo veinte, parecen estar unidos en una red de referencias comunes que fijan la imagen de un mundo idílico que sufre graves golpes cuando, por un lado, ocurre la modificación de los métodos de producción del azúcar en la región y, por otro, cuando la ciudad de Recife vive un proceso de modernización que modifica las relaciones tradicionales. Trataremos, aquí, de los modos como ellos expresan los cambios que –siguiendo el proceso de trasformación de la naturaleza, la introducción de nuevas relaciones de producción y el declino de sus elites tradicionales en el conjunto de la economía y de la política nacional– sufren los ríos en el siglo XX.
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Citas
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Publicado
2005-12-01
Cómo citar
Arrais, R. . (2005). El río de la memoria: los ríos de la ciudad de Recife y los intelectuales recifenses de la primera mitad del siglo XX . Registros. Revista De Investigación Histórica, (3), 22–34. Recuperado a partir de https://revistasfaud.mdp.edu.ar/registros/article/view/407
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Sección
Artículos
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