A Modernist Palace: the Maria Luisa and Oscar Americano Residence

Authors

  • Joana Mello de Carvalho e Silva Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0001-5108-8186

Keywords:

domesticity, modern architecture, intersectionality, Oswaldo Bratke

Abstract

This paper analyses the Maria Luisa e Oscar Americano Residence (1952-1953), a project by architect Oswaldo Arthur Bratke, built in the Morumbi neighborhood. It is inspired by new historiographical problems, formulated by the field of architectural history in Brazil since the 1980s. Thus, it explores the relationships between clients and the architect and considers, from an intersectional perspective, the practices of living that develop in the everyday uses of the house. The intention is to approach the architect in context, as someone who lived in a certain historical moment and was crossed by a set of social values with which he dialogued. To this end, we construct approximations and distances with the Residência Lúcia Ramos de Azevedo e Ernesto Dias de Castro (1927-1934) to point out the continuities of the ideals of bourgeois domesticity, the limits and ambiguities of the modernist propositions of new ways of living.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Joana Mello de Carvalho e Silva, Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, Brasil

Arquiteta e Urbanista formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo (FAUUSP) (1997). Mestre pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC USP) (2005). Doutora pela FAUUSP (2010) e Pós-Doutora pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP (2015). Docente FAUUSP desde 2013. Grupo de Pesquisa Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq); Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Rua do Lago, 876 - Cidade Universitária - São Paulo SP cep. - 05508-080, Brasil.

References

Acayaba, M. (1994). Branco & Preto: uma história de design brasileiro nos anos 50. Instituto Lina Bo Bardi.

Andrade, C. R. M. (1998). Barry Parker: um arquiteto inglês na cidade de São Paulo. [Tese de Doutorado não publicada]. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Berman, M. (1987). Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Companhia das Letras.

Bourdieu, P. (1983). Gostos de classe e estilos de vida. En R. Ortiz (Org.), Bourdieu – Sociologia (pp. 82-121). Ática.

Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico. Difel.

Bourdieu, P. (2007). A economia das trocas simbólicas. Perspectiva.

Butler, J. (2003). Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Bueno, B. P. S. (2021). Escritório Técnico Ramos de Azevedo, Severo & Villares: longevidade, pluralidade e modernidade (1886-1980). Revista CPC, (19), 194-204. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i19p194-204

Bruand, Y. (1981). Arquitetura Contemporânea no Brasil. Perspectiva.

Camargo, M. J. (2000). Princípios de arquitetura moderna na obra de Oswaldo Arthur Bratke. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Camargo, M. J. (1997). Bibliografia referente à obra do arquiteto Oswaldo Arthur Bratke. En H. Segawa, Oswaldo Arthur Bratke (pp. 316-319). ProEditores.

Camargo, M. J. (2013). Ecletismo e Modernismo na arquitetura de Oswaldo Arthur Bratke. En J. M. Fernandes, M. L. B. Pinheiro, Maria Lucia Bressan. (Org.), Portugal/ Brasil /África do Ecletismo ao Modernismo (pp. 91-108). Caleidoscópio.

Carvalho, M. C. W. (2000). Ramos de Azevedo. Editora da Universidade de São Paulo.

Carvalho, V. C. (2008). Gênero e Artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material - São Paulo, 1870-1920. Editora da Universidade de São Paulo.

Dall'Alba, A. (2017a). Formas modernas em jardins pitorescos. As casas e os planos de Oswaldo Bratke para o Morumbi dos anos 1950. [Dissertação de mestrado Universidade

Federal do Rio Grande do Sul] https://lume.ufrgs.br/handle/10183/164814.

Dall'Alba, A. (2017b). Formas modernas em jardins pitorescos: correlações entre as casas de Bratke e a (sub)urbanização do bairro Paineiras do Morumbi. Pós FAUUSP, 24(44), 44-67. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v24i44p44-67.

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. Boitempo.

D'Elboux, R. M. M. (2015). Joseph-Antoine Bouvard no Brasil. Os melhoramentos de São Paulo e a criação da Companhia City: ações interligadas. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

D'Elboux, R. (2020). Os primeiros anos a Cia. City em São Paulo (1911-1915): a revisão de uma lacuna. Revista Brasileira de Estudos Urbanismo, (22), 1-29. https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202023pt.

Leopoldina, D. (1952). Manual da dona de casa: Sugestões úteis e práticas. Edições Úteis.

Forty, A. (2007). Objetos do desenho – design e sociedade desde 1750. Cosac Naify.

Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, (2), 223-244.

Guimarães, A. S. A. (2018). Formações nacionais de classe e raça. En A. C. C. Barone, F. Rios (Ed.), Negros nas cidades brasileiras (1890-195) (pp. 49-76). Intermeios

Herbst, H. (2007). Pelos salões das bienais, a arquitetura ausente dos manuais: expressões da arquitetura brasileira expostas nas bienais paulistanas (1951-1959). [Tese de doutorado não publicada). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Heynen, H. (2005). Modernity and domesticity: Tensions and contradictions. En G. Baydar (Ed.), Negotiating Domesticity: Spatial productions of gender in modern architecture. Routledge.

Hollows, J. (2008). Domestic Culture: Gender and Domestic Modernity. Open University Press.

House and Studio in Brazil by Oswaldo Bratke. (1948). Arts & Architecture, 65, 32-33.

Lemos, C. A. C. (1993). Ramos de Azevedo e seu escritório. Pini.

Lemos, C. A. C. (1984). Alvenaria burguesa: breve história da arquitetura residencial de tijolos em São Paulo a partir do ciclo econômico liderado pelo café. Nobel.

Liernur, J. F. (2010). La vivienda de la clase media, mercancía moderna. En J. Sarquis (Ed.), La arquitectura de la vivienda para la clase media: coloquio (pp. 50-57). Editorial Nobuko.

O Jardim Morumbi: Arquitetura-Natureza (1953). Habitat, São Paulo, (10), 26-44.

Martins, C. A. F. (1988) Arquitetura e Estado no Brasil. Elementos para uma análise da constituição do discurso moderno no Brasil. A obra de Lucio Costa 1924-52. [Tese de doutorado não publicada]. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Marins, P. C. G. (1998). Habitação e vizinhança - limites da privacidade no surgimento das metrópoles brasileiras. En N. Sevcenko, F. Novais (Org.), História da vida privada no Brasil, v. 3 (Da Belle Époque à Era do Rádio) (pp. 131-214). Companhia das Letras.

Marins, P. C. G. (2011). Um lugar para as elites: os Campos Elísios de Glette e Nothmann no imaginário urbano de São Paulo. En A. L. D. Lanna; F. A. Peixoto; J. T. C. Lira; M. R. A. Sampaio (Org.), São Paulo: os estrangeiros e a construção da cidade (pp. 209-244). Alameda.

Marins, P. C. G. (2016). San Pablo. La avenida Paulista de la Belle Époque: élites en disputa. En A. Gorelik, F. Arêas Peixoto. Ciudades sudamericanas como arenas culturales. Siglo Veintiuno Editores.

Meneses, U. T. B. (1996). Morfologia das cidades brasileiras. Introdução ao histórico da iconografia urbana. Revista USP, (30), 144-155.

Mindlin, H. (2000). Arquitetura moderna no Brasil. Aeroplano.

Momi, M. M. (2019). Revista feminina: domesticidade, gênero e taylorismo. Fundação de Amaro à Pesquisa do Estado de São Paulo. https://issuu.com/marcelamomi/docs/relat_rio_final_2019.07/1.

Nascimento, F. B., Silva, J. M. C., Lira, J. T. C. e Rubino, S. B. (2017). Espaço doméstico: encontros possíveis entre gênero e cultura material. En F. B. Nascimento, J. M. C. Silva, J. T. C. Lira, S. B. Rubino. (Orgs.), Domesticidade, gênero e cultura material (pp. 27-49). Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo e Editora da Universidade de São Paulo.

Paglia, D. (1952). Oswaldo Bratke. En Arquitetura na Bienal de São Paulo (s.p.). Edições americanas de arte e arquitetura.

Pérez, I., Santos, M. R. (2017). Gênero e consumo no espaço doméstico: representações na mídia durante o século XX na Argentina e no Brasil. Editora da Universidade Técnica Federal do Paraná.

Perrot, M. (1988). Modos de habitar. La evolución de lo cotidiano en la vivienda moderna. A&V - Monografia de arquitectura y vivienda, (14), 2-17.

Rago, M. L. e Moreira, E. F. P. (1984). O que é taylorismo. Editora Brasiliense.

Roncador, S. (2008). A doméstica imaginária: literatura, testemunhos e a invenção da empregada doméstica no Brasil (1889-1999). Editora Universidade de Brasília.

Rybczynski, W. (1996) Eficiência. En Casa: pequena história de uma ideia (pp. 153-179). Record.

Santos, C. M. O. (2019). O conflito doméstico no lar: um olhar sobre as casas burguesas de São Paulo na década de 1950. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. https://issuu.com/camila.medeiros.santos/docs/relat_rio_final_issuu.

Scott, J. W. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99. https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667.

Segawa. H. (1997). Oswaldo Arthur Bratke. ProEditores.

Silva, J. M. C. (2012). O arquiteto e a produção da cidade: a experiência de Jacques Pilon, 1930-1960. Annablume.

Silva, J. M. C. (2013). Habitar a metrópole: os apartamentos quitinetes de Adolf Franz Heep. Anais Do Museu Paulista: História e Cultura Material, 21(1), 141-157. https://doi.org/10.1590/S0101-47142013000100009.

Silva, J. M. C. (2017). Gênero e domesticidade pelas colunas femininas de Clarice Lispector. En F. B. Nascimento, J. M. C. Silva, J. T. C. Lira e S. B. Rubino (Org.), Domesticidade, gênero e cultura material (pp. 343-367). Editora da Universidade de São Paulo.

Silva, J. M. C. e Castro, A. C. V. (2016). História e historiografia da arquitetura e da cidade. En IV ENANPARQ - Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (pp. 1-14), ANPARTE/UFRGS/UNIRITTER.

Silva, J. M. C. e Ferreira, P. B. S. (2017). Os sentidos do morar em três atos: representação, conforto e privacidade. Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 24, 68-87. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v24i44p68-87.

Silvério, V. (2018). Uma releitura do ‘lugar do negro’ e dos ‘lugares da gente negra’ nas cidades. En A. C. C. Barone, F. Rios (Ed.), Negros nas cidades brasileiras (1890-195) (pp. 23-48). Intermeios.

Souza, F. F. (2017). Criados, escravos e empregados: o serviço doméstico e seus trabalhadores na construção da modernidade brasileira (a cidade do Rio de Janeiro, 1850-1920). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense.

Toledo, Benedito Lima de (1987). Álbum iconográfico da Avenida Paulista. Editora Ex Libris Ltda.

Thompson, E. P. (1987). A formação da classe operária inglesa. Paz e Terra.

Wolff, S. F. S. (2001). Jardim América: o primeiro bairro-jardim de São Paulo e sua arquitetura. Editora da Universidade de São Paulo.

Published

2022-12-20

How to Cite

Mello de Carvalho e Silva, J. (2022). A Modernist Palace: the Maria Luisa and Oscar Americano Residence. Registros. Revista De Investigación Histórica, 18(2), 65–83. Retrieved from https://revistasfaud.mdp.edu.ar/registros/article/view/582

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.