A boa-vida do moderno entre nós...
Palavras-chave:
arquitetura moderna, consumo, clientela, América LatinaResumo
A quem servia a arquitetura moderna? Ou, noutros termos, qual sua “clientela”? Embora pareça impertinente atualmente, essa questão ocupou o núcleo do debate arquitetônico nas primeiras décadas do século XX, em especial para arquitetos ideologicamente engajados na transformação social através da arquitetura. Em virtude desse compromisso, a versão mais coerente para essa pergunta, nos anos 1920, assumia uma forte coloração revolucionária, investida como era do sentido de disputa pelo futuro: Wem Gehört die Welt? A quem pertence o mundo? E a resposta a ela, como nos lembra Anatole Kopp, era inequívoca: “ao povo, às massas, aos trabalhadores, ao maior número” (Kopp, 1990, p. 22).
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Referências
Hirschman, A. O. (1987). A economia política do desenvolvimento latino-americano. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 1(3), 37-55.
Kopp, A. (1990). Quando o moderno não era um estilo, e sim uma causa. Nobel: Edusp.
Le Corbusier (1923) [1998]. Por uma arquitetura. Perspectiva.
López, A. (2015). Still Constructing... “Latin America in Construction: Architecture 1955–1980,” The Avery Review, (8). http://averyreview.com/issues/2/still-constructing
Richards, J. M. (1951). Contemporary architecture and the common man. En S. Giedion, A decade of new architecture (pp. 39-40). Editions Girsberger.
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- 2023-09-09 (2)
- 2022-12-20 (1)
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