Naturaleza y ciudad moderna

Lina Bo Bardi y el Valle del Anhangabaú

Autores/as

  • Claudia Costa Cabral Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura, Departamento de Arquitetura, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0079-1861

Palabras clave:

naturaleza, viaducto, Lina Bo Bardi, Valle del Anhangabaú

Resumen

El artículo se centra en la propuesta presentada por Lina Bo Bardi al concurso para la reestructuración urbana del Valle del Anhangabaú, en el centro histórico de São Paulo. El objetivo del concurso, promovido en 1981, era solucionar un problema infraestructural: liberar la zona de un tráfico pesado que no necesitaba entrar en el centro de la ciudad. Descartada por fantasiosa, la propuesta de Lina se oponía por completo a la solución subterránea que ganó el concurso y fue ejecutada. En lugar de un túnel, Lina diseñó un gigantesco viaducto y un parque exuberante. El artículo examina la propuesta de Lina para el Anhangabaú en lo que concierne al rol de la naturaleza en la ciudad, cotejando sus dimensiones programáticas, urbanísticas y figurativas. El trabajo ubica la propuesta en relación con el proceso histórico de reconstrucción del paisaje del valle, a través de registros historiográficos, iconográficos y literarios, subrayando su legado disciplinar y relevancia para el reconocimiento de la cultura arquitectónica y urbanística moderna.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Claudia Costa Cabral, Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura, Departamento de Arquitetura, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil

Arquitecta, Doctora. Profesora Titular. Investigadora del CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimiento Científico e Tecnológico, Brasil). Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura (PROPAR) Departamento de Arquitetura, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Rua Sarmento Leite, 320. Porto Alegre, RS - Brasil. CEP 90050-170.

Citas

Andrade, M. (2013). Poesias Completas. Vol. 1. Nova Fronteira.

Andrade, M. (2013). Poesias Completas. Vol. 2. Nova Fronteira.

Anhangabaú. Reurbanização devolve o vale ao povo. (1992). Projeto (149), 100-103.

Beal, S. (2013). Brazil under construction. Fiction and Public Works. Palgrave Macmillan.

Bo Bardi, L. (1981). Anhangabaú Tobogã. Acervo do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. https://portal.institutobardi.org/

Bo Bardi, L. (2002). Contribuição propedêutica ao ensino da teoria da arquitetura [1957]. Instituto Lina Bo e P.M. Bardi.

Bo Bardi, L. (2018). Anhangabaú Tobogã, Concurso de Projetos, 1981. En M.C. Ferraz, (Org.), Lina Bo Bardi (5ª ed.) (pp. 252-255), Romano Guerra Editora.

Bucci, A. (1998) Anhangabaú, o Chá e a Metrópole. Dissertação de Mestrado. FAUUSP.

Bucci, A.; Davids, R. (2016). São Paulo’s Topography and the Utopian Democracy. En R. Davids, (Ed.), Shaping Terrain. City Building in Latin America, (pp. 62-76). University Press of Florida.

Campos, C.M. (2009). Do classicismo moderno à tradição inventada: O Palácio Paulista. En 8º Seminário Docomomo Brasil, UFRJ, Docomomo Brasil. https://docomomobrasil.com/wp-content/uploads/2016/01/095.pdf

Carvalho, M.R. (1987). Dicionário Tupi (antiguo) – Português. Biblioteca Digital Curt Nimuendajú. http://www.etnolinguistica.org

Carvalho, R.S. (2000) Jardins modernistas. Teresa. Revista de Literatura Brasileira (1), 195-214. https://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/121089

Campos, E. (2008). São Paulo antiguo: plantas da cidade. Informativo Arquivo Histórico Municipal, 4 (20). http://www.arquivohistorico.sp.gov.br

Comas, C.E. (2014). LBB: Three city pieces, 1976-88. En H. Torrent, (Ed.), El desafío del tiempo. Proyecto y persistencia del movimiento moderno, (pp. 41-48). Docomomo Chile.

Costa Cabral, C. (2016). On Circulation: Lina Bo and CIAM’s Fourth Function. En A. Tostões; Z. Ferreira, (Eds.), Procceedings of the 14th Docomomo International Conference. Adaptive reuse. The modern movement towards the future (pp. 788-793). Docomomo International; Casa da Arquitetura.

Costa Cabral, C. (2018). Lina Bo and the Aqueduct of Cars. En H. Serazin; C. Franchini; E. Garda, (Orgs.) Proceedings of the MomoWo Conference, Women’s Creativity since the Modern Movement (1918-2018). Towards a New Perception and Reception (pp. 926-932). ZRC SAZU, France Stele Institute of Art History, 2018.

Costa Cabral, C. (2019). Lina Bo Bardi y el suburbio. ARQ (103), 90-103. http://dx.doi.org/10.4067/S0717-69962019000300090

Costa Cabral, C. (2022). On Nature and Environmentalism: Notes on Brazilian Modern Architecture’s Legacy. En C. Jordá; M. Palomares; A. Tostões; U. Pottgiesser, (Eds.) Proceedings of the 17th International Docomomo Conference. Modern Design: Social Commitment & Quality of Life. Docomomo International, Universitat Politècnica de Valencia.

Ferraz, M.C. (Org.), (1993) Lina Bo Bardi (1ª ed.) Instituto Lina Bo e P.M. Bardi; Empresa das Artes.

Fontenele, S. (2011). Duas propostas para o Anhangabaú. Veneza, textos de arquitetura. https://revistaveneza.wordpress.com/2011/07/25/duas-propostas-para-o-anhangabau/

Hitchcock, H. R. (1955). Latin American Architecture since 1945. The Museum of Modern Art.

Jencks, C. (1977). The language of post-modern architecture. Academy Editions.

Le Corbusier (1929). Corolário Brasileiro. Conferencia no Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1929, Associação dos Arquitetos. En C.R. Santos; M.C.S. Pereira; R.V.S. Pereira; V.C. Silva, Le Corbusier e o Brasil (pp. 87-96). Tessela, Projeto, 1987.

Le Corbusier (1957). La Charte d’Athenes. Paris: Les Éditions de Minuit.

Lewer, L. (2021). Vale do Anhangabaú recebe público de maneira tímida e incompleta após reforma. Folha de São Paulo, 5 de agosto.

Lima, Z. (2013). Lina Bo Bardi. Yale University Press.

Lima, Z. (2021). Lina Bo Bardi. O que eu queria era ter história. Companhia das Letras.

Machado, G.M.C. (2022). Cidade para quais pessoas? Sobre as contradições da reforma do Vale do Anhangabaú. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP (34), 153-174. https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/190441.

Marx, L. (1964). The Machine in the Garden, Technology and the pastoral ideal in America. Oxford University Press.

Meadows, D.H.; Meadows, D.L.; Randers, J.; Behrens, W. (1972). The Limits to Growth. A report for the Club of Rome’s Project on the Predicament of Mankind. Universe Books.

Mumford, L. (1962). Mother Jacobs’ Home Remedies. The New Yorker. Diciembre 1. https://www.newyorker.com/magazine/1962/12/01/the-sky-line-mother-jacobs-home-remedies

Oliveira, O. (2006) Lina Bo Bardi. Sutis substâncias da arquitetura. Romano Guerra Editora.

Oliveira, O. (2018) Lina Bo Bardi. Obra construida. Gustavo Gili.

Reis, N.G. (2010a). Dois Séculos de Projetos no Estado de São Paulo. Grandes obras e urbanização. Vol. I, 1800-1889. Editora da Universidade de São Paulo.

Reis, N.G. (2010b). Dois Séculos de Projetos no Estado de São Paulo. Grandes obras e urbanização. Vol. II, 1889-1930. Editora da Universidade de São Paulo.

Requalificação do Anhangabaú (2023). Gestão Urbana, Cidade de São Paulo. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/projetos-urbanos/anhangabau/

Rolnik, Raquel (2019). Como não livrar o Anhangabaú de seus velhos problemas. LabCidade. Laboratorio Espaço Público e Direito à Cidade. http://www.labcidade.fau.usp.br/como-nao-livrar-o-anhangabau-dos-seus-velhos-problemas/

Rubino, S.; Grinover, M. Orgs. (2009). Lina por escrito. Textos escolhidos de Lina Bo Bardi. Cosac Naify.

Sánchez Llorens, M.; Fontán del Junco, M.; Toledo Gutiérrez, M. Eds. (2018). Lina Bo Bardi. Tupí or not Tupí. Brasil 1946-1992. Catálogo de exposición. Fundación Juan March.

Santos, C.R. (1992). Assim nas bordas e por dentro, os ratos foram roendo toda a nossa cidade da Bahia. Projeto (149), 54-55.

Semana de 22. Antecedentes e conseqüências (1972). Exposição comemorativa do cinqüentenário. Museu de Arte de São Paulo.

Sert, J.L. (1947). Can our cities survive? An ABC of urban problems, their analysis, their solutions based on the proposals formulated by the C.I.A.M. International Congress for Modern Architecture. The Harvard University Press, Geoffrey Cumberlege, Oxford University Press.

Simões Jr., J.G. (2004). Anhangabaú. História e urbanismo. Editora Senac; Editora Oficial do Estado de São Paulo.

Smithson, R. (1973). Frederick Law Olmsted y el paisaje dialéctico. En I. Ábalos, (Ed.), Naturaleza y artificio. El ideal pintoresco en la arquitectura y el paisajismo contemporáneos. (pp. 31-48). Gustavo Gili, 2009. (Publicado originalmente en Artforum, febrero de 1973.)

Spirn, A. W. (1985). Urban Nature and Human Design: Renewing the Great Tradition. En: J. M. Stein. (Ed.), Classic Readings in Urban Planning (pp. 475-497). Island Press, 2001. (Publicado originalmente en Journal of Planning Education and Research, febrero de 1973.)

Zein, R. V. (1992). Fábrica da Pompéia, para ver e aprender. Projeto (149), 24-35.

Zelko, F. (2014). The politics of nature. En A. Isenberg, (Ed.), The Oxford Handbook of Environmental History (pp. 716-742). Oxford University Press.

Wilheim, J. (1981). Reurbanização do Vale do Anhangabaú.

http://www.jorgewilheim.com.br/legado/Projeto/visualizar/1835.

Descargas

Publicado

2023-12-17

Cómo citar

Costa Cabral, C. (2023). Naturaleza y ciudad moderna: Lina Bo Bardi y el Valle del Anhangabaú. Registros. Revista De Investigación Histórica, 19(2), 92–111. Recuperado a partir de https://revistasfaud.mdp.edu.ar/registros/article/view/617

ARK